APENAS UM MENINO

Venho galopando em meus versos para teu dom publicamente celebrar

Visando reverberar a plenitude que me impetra a rota dessa viagem

Nenhuma paisagem em tempo algum já pôde assim me fascinar

Jamais pude tão feliz brincar, tal qual menino em tenra idade!

Rugas faciais e brancos fios debutantes estabelecem um contraste

Posto que me recriaste alma a dentro, doando-me puros horizontes

Em nossas frontes vejo a refletir o novo mundo que formaste

Onde aparentemente voltei à base da haste e aos pés dos montes!

Talvez assim me ajude a razão a compreender tamanha emoção

Que vinga em meio à proteção quando teu colo me permite adormecer

Ali sou filho-homem a depender das sombras irradiadas por teu coração

O qual me toma pela mão e me mostra a direção do melhor viver!

Porque viver é algo assim misterioso e inundado por delícias nossas

Sequer te esforças, posto que teu meigo olhar já me oferta um ninho

Já fui homem feito e sozinho, fui vento frontal seguindo o tempo de costas

Agora outro homem me mostras - teu dependente e apaixonado menino!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 02/03/2011
Reeditado em 02/03/2011
Código do texto: T2823869
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