Silencio, ensina-me...
Já é tarde.
Madrugada
E passa da metade da metade do ano.
Frio, silêncio.
Quebrado por um carro que passa e a chuva que irritante, persiste em chover.
Chover um pranto santificado e sublime.
Trazendo quem sabe os primeiros raios de um sol que não virá.
Mandou lembranças no alto do céu azul celeste mas, as espessas nuvens, não nos deixaram ver...
Tinha um poema lindo que eu ia escrever e que esqueci.
É uma merda mesmo, pensar em mil coisas e optar pelo nada.
Talvez esteja escrevendo para exorcizar esse mal de não fazer.
De querer guardar palavras e não conseguir achá-las mais tarde.
Estou quase me lembrando, achando o fio da meada.
Então a partir de agora será silêncio ...
O meu silêncio conversando com o seu.
E não há diálogo mais sábio que esse.