Amo-te febrilmente.
Amo-te nos escuros ossos que resgataste do fogo que mergulho
Com as mãos
das frases que escrevo e apago
Na areia do cérebro.
Penso em ti com o cérebro em ferida
Pensando-te, Pensando-te...
Remédio que jorras em mim,
a tua medicina, a morfina, a morte.
Na tua graça. Até que como enfermo, adormeça
No meu leito. Até que como fogo renasça.
Amo-te febrilmente
como o dia
Em que disseste: Deixa
A tua marca! — E esqueça-me.