O Silencio dos Meus Gritos
Silêncio dos meus gritos ecoam na vastidão dos meus desejos,
Que de tantos se fazem quantos, e quantos eles podem ser?
Será o que espero não poder conter a ponto de entregá-los e te ver assim morrer. Morrer de amores, de sabores, de desejos, de anseios, de prazer...
O medo que em mim habitava, era como um apego ao desapego, me convidando a assim ficar... Como um João Bobo, brinquedo Tolo, que de tanta pancada levar, retornava sempre ao seu estado esperando o próximo golpe levar...
Mas acreditava um dia estar ao seu lado.
O lado amado, amável, desejável a desejar...
Anseios interpenetráveis tornavam-se cada vez mais profundos e incontroláveis. Somente o teu sentido poderia acalmar o mar que havia dentro de mim, um mar que se perde na imensidão do seu olhar, e mesmo apegando-se ao despegável, acreditava que duas imensidões compartilhariam uma só alma, amor, amar...
Como um brinquedo (re) alocável, (re) direcionei-me à realidade.
Realidade do meu coração, em explosões de sentimentos prendendo a minha respiração. Uma morte sem sentido dentro de mim. Suspiros da minha alma afogando meu coração, prendendo o meu pulmão, provando que você existe dentro de mim. Todas as contradições do Universo são nossas. Resolveremos todas, e depois complicaremos novamente. Revivendo nossas ilusões que nos deixam felizes pelas sensações. Sensações de Completude, eu e vc, vc e eu em meu coração, minha mente, minha garganta, meus enfim...