Infernos Azuis. (Morpho)
No simples olhar que me lanças despe-me
Tece-me sua trama ,esses seus olhares indecentes
Iridescentes, tal as asas de uma Morpho
Os medos subtrai-me insensato.
Refugo e maldigo esses olhares
Que me tonteiam, que despertam
Minhas mais penosas culpas
Diz-me a que veio?
Senão para atear-me o fogo
De mil candeeiros?
Mas logo nada vejo,
Nem seus olhos
Só tateio...
E te fazes meu degredo, no ato
De desvendar os caminhos do seu corpo
Te dedilhando sem juízo ao
comando da sua boca.
A mercê de sua sorte
Não serei jamais absolvida
Pois nem nesta ou noutra vida
Há de haver prisão que me liberte
Dos seus infernos celestes.
Tece-me sua trama ,esses seus olhares indecentes
Iridescentes, tal as asas de uma Morpho
Os medos subtrai-me insensato.
Refugo e maldigo esses olhares
Que me tonteiam, que despertam
Minhas mais penosas culpas
Diz-me a que veio?
Senão para atear-me o fogo
De mil candeeiros?
Mas logo nada vejo,
Nem seus olhos
Só tateio...
E te fazes meu degredo, no ato
De desvendar os caminhos do seu corpo
Te dedilhando sem juízo ao
comando da sua boca.
A mercê de sua sorte
Não serei jamais absolvida
Pois nem nesta ou noutra vida
Há de haver prisão que me liberte
Dos seus infernos celestes.