Cinzas

(Este poema é dedicado à Poetisa Iracema dos Santos Martins, membro da Academia Riograndina de Letras, Rio Grande/RS, após ler seu livro, que me foi gentilmente ofertado e cujo título é homônimo a este).

Tocaste-me com cinzas...

Mas que cinzas!...

Cinzas de um Amor que foi e que ainda é!

Cinzas que mais parecem brasas cintilantes

Vindas da grande mulher que és!

Tocaste-me com cinzas, mas provaste

Que o Amor é imortal! É mais que a Vida!

E quem por ele vive, jamais morre

Pois Amar é estar no Peito deste Deus

Que é Amor Eterno e brasa Viva!...

Benditos os que têm para lembrar

Momentos de Amor inesquecíveis!...

É a riqueza das lembranças que nos traz

Esta presença constante, que é alívio

Para a Saudade que nos vem a machucar!

Quem ama e foi amado com a Essência do Amor

Possui riquezas, a de maior valor!...

Reviver lembranças nos mínimos detalhes

É viver outra vez!... Passado no Presente

Constância de ventura e de Paixão...

É a Vida presente na Saudade

E nas lembranças que temos do vivido

Que nos traz esta real Felicidade

Que muitos jamais entenderiam!

Poucos um Amor assim terão sentido!...

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 27/02/2011
Código do texto: T2819091
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