Cinzas
(Este poema é dedicado à Poetisa Iracema dos Santos Martins, membro da Academia Riograndina de Letras, Rio Grande/RS, após ler seu livro, que me foi gentilmente ofertado e cujo título é homônimo a este).
Tocaste-me com cinzas...
Mas que cinzas!...
Cinzas de um Amor que foi e que ainda é!
Cinzas que mais parecem brasas cintilantes
Vindas da grande mulher que és!
Tocaste-me com cinzas, mas provaste
Que o Amor é imortal! É mais que a Vida!
E quem por ele vive, jamais morre
Pois Amar é estar no Peito deste Deus
Que é Amor Eterno e brasa Viva!...
Benditos os que têm para lembrar
Momentos de Amor inesquecíveis!...
É a riqueza das lembranças que nos traz
Esta presença constante, que é alívio
Para a Saudade que nos vem a machucar!
Quem ama e foi amado com a Essência do Amor
Possui riquezas, a de maior valor!...
Reviver lembranças nos mínimos detalhes
É viver outra vez!... Passado no Presente
Constância de ventura e de Paixão...
É a Vida presente na Saudade
E nas lembranças que temos do vivido
Que nos traz esta real Felicidade
Que muitos jamais entenderiam!
Poucos um Amor assim terão sentido!...