Apoteose Finlandesa II

São os filhos do gelo desértico,

em seu canto de despedida do mundo.

O fagotista encarnou o cisne morrente,

enquanto sobrevoava esses elementos brancos e estéreis,

que são o túmulo de minha poesia vulgar.

O inferno congelado silencia lamentos e medos da morte,

na forma de flechas que atravessam o coração.

E nem o maestro é capaz,

tristemente,

de enganar uma eternidade

dentro do cristal que desaparece no horizonte.