CORPO ARDENTE






Nos meus poemas
na agenda telefônica
no lenço de papel de um bar
sempre escrevo o teu nome

- é que tenho fome...

colo tua presença
em tudo que faço
em tudo que me é dirigível
e tudo me consome

- é tão grande a fome...

memorizo o teu consagrado
Perfume
E numa odisséia desvairada
Tem o desejo de ter-te em nome
e sobrenome

- e aumenta a minha fome...

:

germinam-se
as chamas
e perpendicularmente
sinto tua presença aqui

e meu corpo ardente
precisa-te extremamente
é que tenho uma louca
fome de ti...

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 26/02/2011
Reeditado em 28/02/2011
Código do texto: T2815803
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