Solos de uma sinfonia concertante

Falo de uma noite ou dia de mutilações recíprocas.

Não de música fácil

ou da pena que desvenda o mundo

e condena essa pavana imprecisa.

Eu condeno as cartas ao esquecimento.

Sepulto a esperança de todos nós,

em meia dúzia de passos que sim,

são a coerência de que sou capaz.

Pesa essa flauta e sua voz cotante,

sempre atormentando minha indiferença.

Tempo acabado.