Na Ausência do Amante

Na imensidão de uma cama

Uma melodia suave

Uma melancolia que invade

A bela e seminua dama

Consumida pelos lamentos

De seu querer que está distante

Não enxerga nem sente seu amante

Só é tocada pela ousadia dos ventos

Sozinha, mas não abandonada

Extasia-se dentro da ilusão

De um dia, seja inverno ou verão

Encontrar-se com seu amor abraçada

Desfrutar de afagos demorados

Ouvir declarações de amor

Beijar e beijar sem pudor

Sentir o sabor tão desejado

E assim, ao eclodir da madrugada

Imersa em seus pensamentos delirantes

Adiando seus desejos mais gritantes

A moça dorme em seus sonhos debruçada

Jessik Andrade
Enviado por Jessik Andrade em 25/02/2011
Código do texto: T2814089
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