Eu te procuro nas horas mais assombradas
Perdido em minhas tardes mais vazias
Eu te procuro nas emoções desoladas
No alto dessas madrugadas mais frias
E nas horas arrasadas é que te perco
E te perco num quase esquecimento
Que dói feito tormento para me proteger
Eu perco em tudo o que perco no tempo
Na certeza de tudo o que não vai ser
E nas horas cansadas ainda te procuro
Eu te procuro aqui dentro, aqui perto
No resquício da lembrança mais vadia
Eu te perco e tudo em volta é deserto
Onde a insaciada sede de ti me angustia
E nos imensos desertos eu te perco
Eu te perco na falta de certeza
No abismo do certo desconhecimento
E de te procurar no meio da incerteza
É que o amor se torna sofrimento
E nessa dor intensa eu te procuro
Nas horas mais absurdas te procuro
E perco nos instantes impensáveis
Na poesia, palavra que não seguro
Na tristeza dos poemas mais improváveis
No poema improvável eu te perco
Neste poema eu te perco
Na poesia ainda te procuro
Uma palavra fecha o cerco
Eu não desisto, eu juro!
Perdido em minhas tardes mais vazias
Eu te procuro nas emoções desoladas
No alto dessas madrugadas mais frias
E nas horas arrasadas é que te perco
E te perco num quase esquecimento
Que dói feito tormento para me proteger
Eu perco em tudo o que perco no tempo
Na certeza de tudo o que não vai ser
E nas horas cansadas ainda te procuro
Eu te procuro aqui dentro, aqui perto
No resquício da lembrança mais vadia
Eu te perco e tudo em volta é deserto
Onde a insaciada sede de ti me angustia
E nos imensos desertos eu te perco
Eu te perco na falta de certeza
No abismo do certo desconhecimento
E de te procurar no meio da incerteza
É que o amor se torna sofrimento
E nessa dor intensa eu te procuro
Nas horas mais absurdas te procuro
E perco nos instantes impensáveis
Na poesia, palavra que não seguro
Na tristeza dos poemas mais improváveis
No poema improvável eu te perco
Neste poema eu te perco
Na poesia ainda te procuro
Uma palavra fecha o cerco
Eu não desisto, eu juro!