MADRUGADA

Madrugada, longa pausa que faz o descanso

de toda a natureza que nunca cessa de crer,

no amor oculto entre suas copas em remanso

ou do que germina, no seio da terra a nascer.

Madrugada, silenciosa companheira da fé...

Da oração sossegada ou, da súplica angustiada.

Sabe que a noite logo passa e rege a apóstrofe

vinda da força Divina, “continue a caminhada”.

Madrugada, das fêmeas, aquecem e alimentam

suas crias, olhar de anjo guardião, até em oração.

Filhotes que não voltam ao ninho, onde ficaram?

Sofreram, choraram ou, perderam-se com a ilusão?

Madrugada... Dos que se amam e fazem juras

Umas cumprir-se-ão outras, em desejos se vão.

Corpos suados amam-se entre beijos e conjuras.

Despertarão ébrios; em seus benfazejos viverão.

Madrugada... Madrugadas tantas...

Gus, 24/02 - 1h13

Bom dia...

Míriam DOliveira
Enviado por Míriam DOliveira em 24/02/2011
Reeditado em 25/02/2011
Código do texto: T2811453
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