Aprender
Sempre me sufoco nas gotas da chuva
Que você cria no mar de seus olhos.
Vejo velas ao mar, vento maldito
Que gargalha, carrega meu bem querer
Pra longe, destino incerto,
E vem em mim uma tempestade
Que me machuca, fere meu corpo,
Queria ser um guerreiro samurai,
Pra lutar contra ventos e tempestades inimigas,
Queria ser o sopro das belas poesias,
O devaneio da menina o balançar da velha senhora,
Queria aprender a dançar no calor dos abraços teus.
Vivo, vivo na esperança de que você volte
Trazida pelo vento e que a tempestade,
Algum dia possa me ensinar
E que um dia, a chuva seja nossa companheira
E nos ensine a dançar nos batizando,
Batizando-nos com suas gotas macias.
(Rod.Arcadia)