REFRIGÉRIO

Oh’minh’alma

Por que te abrigastes

Na penumbra da madrugada

Da noite passada?

Acaso pensas ter fugido

Das paixões inerentes

E avassaladoras?

Pois eu te digo

O sol está a brilhar

Cigarras a cantar

Formigas e abelhas a trabalhar

Ah! e este marulhar...

Deixei-te voar a esmo

Por sobre as cordilheiras das ilusões

Pousar nas clareiras das razoes

Banhar-se em lagos de emoções

Alma minha...

Um novo sonho vem nas asas

Dos calmos temporais de amor

Das corredeiras das afeições

Festejas em tulipas de auroras

Com o licor das celestiais amoras

E sob o ensimesmado luar

Receba canções que vem do mar

Cantigas singelas

Trazidas pelo vento

Sob um céu de estrelas...

Um doce alento

Stéla Lúcia
Enviado por Stéla Lúcia em 23/02/2011
Código do texto: T2809321
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