Tempo ausente
Se nos fiapos da tarde
o tempo cambiar
o dito no beijo tido
pelo teu abraço superar
e na forma de chuva
o teu beijo amornar
como se o tempo não fosse um passado
mas a esperança de te ver voltar
Se na forma do canto
uma forma tocada num soneto
o beijo tido pelo abraço
e a vontade de te violar o tempo
como se andado eu não fosse
nem voltasse
porque em ti cravado estou
uma tatuagem
a preto e branco
E passa a noite estrelada
no teu abraço uma canção
e passa como saudade
que nunca deixa o coração
e devora o mistério da lua
e canta o mistério
da mulher nua
tu andada na minha alma
em desespero...
Quantas vozes eu oiço
nesse lamento de te encantar
quantas vezes me perco no teu sopro de amar
e entre os idos do nosso amor
eu ainda e sempre te amo
quer venha o frio
ou chegue a tormenta
pois nos teus encantos
eu vou e me perco sempre
minha doce e bela MULHER!
Vampiro