Tempo ausente

Se nos fiapos da tarde

o tempo cambiar

o dito no beijo tido

pelo teu abraço superar

e na forma de chuva

o teu beijo amornar

como se o tempo não fosse um passado

mas a esperança de te ver voltar

Se na forma do canto

uma forma tocada num soneto

o beijo tido pelo abraço

e a vontade de te violar o tempo

como se andado eu não fosse

nem voltasse

porque em ti cravado estou

uma tatuagem

a preto e branco

E passa a noite estrelada

no teu abraço uma canção

e passa como saudade

que nunca deixa o coração

e devora o mistério da lua

e canta o mistério

da mulher nua

tu andada na minha alma

em desespero...

Quantas vozes eu oiço

nesse lamento de te encantar

quantas vezes me perco no teu sopro de amar

e entre os idos do nosso amor

eu ainda e sempre te amo

quer venha o frio

ou chegue a tormenta

pois nos teus encantos

eu vou e me perco sempre

minha doce e bela MULHER!

Vampiro

PauloMartins
Enviado por PauloMartins em 21/02/2011
Código do texto: T2806613
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