A DAMA E O PLEBEU
Ela passou em seu lindo carro como todos os dias, mas dessa vez parou naquela pracinha, desceu e andou ate aquele banco onde estava sentado, sentou na outra ponta e chorou.
Comovido com aquela cena que nunca havia visto, não contive as emoções e no palpite do coração me aproximei.
Porque que tamanha beleza de olhos derramam tantas lagrimas, uma dama tão linda e rica deve ter tudo o que deseja, porque choras?
Num olhar, um gesto de risco nos lábios me disse: desde o primeiro dia que lhe vi, ali sentado, fiz tudo para chamar-lhe à atenção e na ultima tentativa, não consegui que me olhasse, percebi que todo meu dinheiro nada valia, que o verdadeiro amor não se consegue comprar, e você um plebeu não se rendeu as aparencia do meu poder, mas se preoculpa com meus sentimentos este sim é o amor verdadeiro, e o mais rico de todas as riquezas que possa existir.
12/12/1990
ACS