Romeo e eu
Sei que vivemos unidos
Por fios transcendentais
Mais uma de algum cupido
Coisas nada triviais.
O mundo ficou pequeno
Quando o amor nos uniu
Também inócuo o veneno
Amor assim, não se viu.
Eu sou dele e ele não...
Mas o amor, independente
Sobreexiste e com razão
Faz de mim, um ser contente.
Esse amor sempre resgata
Sabor da felicidade
Que se perde na distância
Resguardado na saudade.
Mas ainda orquestra o sonho
De uma dia ser real
Incensa um riso que exponho
Na janela virtual.
Anja Peralta
Neste domingo de Sol
E eu aqui Trabalhando
Quinze latinhas de Skoll
Assim vou me refrescando!
Nesta hora do almoço
Marmitex que mata a fome
Coxa de frango, pescoço
É o que o trabalhador come!
Mas não perde por esperar
Finda o dia, vem a noite
Ela vai me cavalgar
E"usar beijos como açoite"
Depois, alta madrugada
Hora de dormir e sonhar
Nossa fogueira apagada
Logo vamos trabalhar!!!
Romeo Montecchio*
Quase sempre essa rotina
Sem qualquer outra aventura
A nossa sorte é divina
Amor que mata a secura.
Falta dinheiro e daí?
Comida simples, barata
Fosse lá no Piauí
Por certo inda mais ingrata.
Sonho que nos arrebata
Dá aval para o amanhã
Ainda tudo arremata
Alivia o duro afã.
Depois a gente se agarra
E agita a adrenalina
Ninguém segura essa farra
Mesmo faltando a piscina.
No chuveiro, no sofá
No quintal, qualquer lugar
Tanto amor, nesse fuá
Depois dormir e sonhar...