Em suma.

Procuro respostas a esse sentimento,

Revolvo, incessante e um cruel lamento,

Vem me dizer o que sinto aqui dentro,

Quê de amor doído, infernal e sacrossanto,

Lava minh'alma a todo instante,

De choro acre, insano e cruel,

As vezes um dourado paraiso, o céu

No'tros o inferno dantesco de Dante.

Quando a alma liberta,uma chance me dà,

Ergo os olhos , numa prece calada,

Livra-me dessa armadilha nefanda,

E quedo-me ,na esperança quase vâ,

De sair dessa malquista ciranda.