Passaro Triste
Sou um passaro preso numa gaiola,
Como posso ser feliz assim?
Vivendo da água e do alpiste que me oferecem.
É pouco! Vivo de esmolas.
Privam-me do céu e dos jardins,
Da lua, da mata, tudo culpa do bicho homem.
Roubam-me o direito de amar.
O que de perverso eu fiz ao mundo?
Canto um canto solitário.
Quem me escuta me ver chorar.
Sou um passaro moribundo,
Alguém acha que tem o direito de ser meu dono.
Da minha prissão, vejo-te passar,
linda e sorridente,
Quem me dera a liberdade!
Para que eu voasse para os teus braços e morresse de te amar.
Talvez nunca! talvez este carcere seja permanente!
Sou um passaro triste está é a verdade.