Ternura Opaca

Meus beijos não te afloram,

Nem meu delírio insano,

Não aqueço teu coração ao peito

Morre o fogo troiano

Vaga meus passos na debalde noite

Os olhos cravados nos seios da sorte

Ternura opaca, da cova, a morte

Do amor, em áureas lembranças

As magoas que deságuam tantas

Nos véus,nas chuvas de lanças