TRAVESSIA DA VIDA
Qual o intento em definir quem,
Se é a mim a palavra inquirida?
Quando entende-se o filosofar,
Comprova-se apenas o reflexo do fulgor
E silenciar-me, jamais caberia,
Ainda que pouco me conheça...
Que verdade há em tudo que não se vê?
A palavra dita, pode ser cilada mal escrita...
Essa verdade explica a minha mente
E o sábio demonstra primor no amor,
Que qualquer imortal sente.
O superior ascende...
E quanto mais bondade em si compreende,
Corto minhas palavras, na simplicidade
Daqueles que nunca me viram
E nem mesmo sabem quem sou.
A minha vida é minha!
Quando me calei,
Minha alma viu a essência do amor
E as folhas do eterno que eu tanto amo.
As notícias, assim devem se calar...
Minha essência é tão única,
Que serei tua flor a sucumbir à dor,
Deitando-te em minha paz,
Confortando-te da angústia que traz.
Assim serei eu, entre a dor e o amor...
Nada pode mudar a essência de quem sou.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso