PULO DO GATO

PULO DO GATO

(Alexandrino)

Não grite e nem chore meu coração sofrido,

Tudo foi por conta do livre arbítrio ingrato.

Mesmo pelas milhas que se tenha corrido,

Somos hoje frágeis presas no mesmo mato.

Se fugir correndo daquele bom tempo ido,

Nem onde o gostoso virou um grande “trem” chato,

O mais insuportável que se tem vivido,

Nós nunca soubemos dar o pulo do gato.

Refugia-se nas penúrias da existência,

Dando-nos certeza dos transmites do amor,

Onde se exercitou toda a nossa excelência.

Em campos percorridos procura-se a flor,

Encontro-a dentro de mim em toda a essência

Embriagada na sutileza da dor...

Goiânia, 18 de FEVEREIRO de 2011.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 18/02/2011
Código do texto: T2800753
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