A META (RASCUNHO)
“A META”
Beleza exata
Com o qual, se ampara
E se prepara o cerco
Feita de ouro,
Feito de prata,
Convite que se trata,
Que idolatra,
À casta...
E a fartura
Que se passa,
Que salta
Em meio à minha visão
Em Campo Santo,
Efeito,
Fio manso
Entre a vastidão e a perdição
Reedição do medo
Em que me vejo
Novamente trêmulo à paixão
E compreendo
O empenho
De minha lida
À sua devoção
Debutar ao ressoar
De seus seios
Debruçar ao repente
Ao Léu de receio
De sonhos de um pretérito perfeito
Em um mistério de preceitos
Cálidos e róseos,
E laureados
Pelo céu de negridão
Negação e ação
Mansidão e esteio
Para esmero e furnicação
Ácido ávido e convidado
Sedentos à pérola
E em busrcar-se, emergir-se,
Artista...
Que peca
Pela certidão
De não se ter a beleza
Conforme a lei determina
Que recremina
Não trazê-la à vivenda
Tela névoa que se atira
Para que densa,
Afira
E se recupere
Em meu gélido coração
E sua eterna porção
que reconhece que cometo
Amar-se com o medo
E encarnar-se,
Sedento,
Sem remissão!