LUANITA

Na hora morta da dúvida
Que sono covarde invade
Pedimos ao sol socorro
Traga o amanhã
Não tarde

Não tarde oh dia a nascer
Corra a me socorrer
Que sinto desfalecer
As forças do meu viver

O manto escuro assusta
A cor arreda das faces
Valha-me sol me valha
Deixa que luz se faça

O fardo do meu penar
Outrora não existia
Vivia tão manso e quieto
Em minha casa vazia

Amiga era a solidão
De todos os meus serões
Nas noites a contemplar
O céu estrelas luar

Mas eis que ela aparece
Parece vinda da lua
Arrebata meu peito e adentra
Com força tamanha bruta

É alva a tez lunar
Estrelas trás no olhar
Quisera saber cantar
Grandeza de o meu amar

E assim foi-se a solidão
Morava em meu coração
Está nele a mulher
Real sonho ilusão

Porque não estou contente
Sendo em mim ela presente
Porque não estou feliz
Tendo o amor que sempre quis

Resposta eu a conheço
Eu minto dizendo não
É medo agora o que agora sinto
Que volte a solidão















 
Yamãnu_1
Enviado por Yamãnu_1 em 18/02/2011
Reeditado em 08/04/2012
Código do texto: T2799544
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