Alguém como tu...
Às vezes cansado de amar um rosto incógnito,
Uma dama que adore poesia tanto quanto eu,
Vejo-me sofrendo sem nome em minhas lágrimas,
Que percorrem meu colo como um rio fantástico,
Pois apócrifo é o amor que se escondeu,
Já frustrado de buscar o irreal e achar lástimas!
Onde estás tu, Deidade, que ama as letras...
Que se entretém ouvindo a ti um recital,
Cujo carinho é voluntário como um beijo,
A quem te cumprimenta por ser gentil e bela.
Não sei, mas a procuro por ter algo imortal,
Minha alma que te ama pelo simples jeito.
Surges como nuvem, cais como chuva e vais ao mar,
Se dissipas tão rápido nesta natureza incrível,
Que meu sentimento continua sendo amar
Alguém como tu, perfeita para mim, por ser sensível!