Alguém como tu...

Às vezes cansado de amar um rosto incógnito,

Uma dama que adore poesia tanto quanto eu,

Vejo-me sofrendo sem nome em minhas lágrimas,

Que percorrem meu colo como um rio fantástico,

Pois apócrifo é o amor que se escondeu,

Já frustrado de buscar o irreal e achar lástimas!

Onde estás tu, Deidade, que ama as letras...

Que se entretém ouvindo a ti um recital,

Cujo carinho é voluntário como um beijo,

A quem te cumprimenta por ser gentil e bela.

Não sei, mas a procuro por ter algo imortal,

Minha alma que te ama pelo simples jeito.

Surges como nuvem, cais como chuva e vais ao mar,

Se dissipas tão rápido nesta natureza incrível,

Que meu sentimento continua sendo amar

Alguém como tu, perfeita para mim, por ser sensível!

ROGERIO WANDERLEY GUASTI
Enviado por ROGERIO WANDERLEY GUASTI em 18/02/2011
Código do texto: T2799103
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