REDEMOINHOS

Fábula brejeira, em consolidação.

Tempo movendo doce recordação.

Parece minguar, memórias táteis.

Redemoinhos, em folhas voláteis.

As estações de flores, partindo vão.

Trazendo as nuances de lindo verão.

Contando o tempo, para receberem.

Linda temporada ás flores volverem.

Redemoinhos incautos, desmedidos.

Sonolentos domingos, prosaicos, idos.

Pueril aspiração, vindo saudade bater.

Ventania girando, sonho airado entreter.

Galhos fendidos,com flores jogadas.

Um redemoinho, derriçando floradas.

Meu coração rodopia sob comando.

Eterna lembrança se materializando.

Mesmo acordando, sonho delicado.

Dentre recordações vivido, e arejado.

Corre solto, o redemoinho elementar.

Vindo levemente, no coração palpitar.