Meu amor, minha poesia
Generoso me responde
Amor que canto em urdura
De versos soltos, mas onde
Verdade de amor que cura?
Por mim palavras, são braços
Que te alcançam te envolvem,
Jamais nós de jogo em laços,
Mesmo que ao vento soçobrem...
Quem dera a viva palavra
Transportasse o sentimento
Que mesmo em poesia andraja
Se faz verdade em alento...
Fosse fogo, ardendo em chamas
Sei, não mais duvidarias...
Talvez meu ser que te clama
Para sempre acolherias!
Enfim teço a ilusão
Com o fino fio de meu verso
Pra aquecer meu coração
Longe do teu universo.