Meu amor, minha poesia

Generoso me responde

Amor que canto em urdura

De versos soltos, mas onde

Verdade de amor que cura?

Por mim palavras, são braços

Que te alcançam te envolvem,

Jamais nós de jogo em laços,

Mesmo que ao vento soçobrem...

Quem dera a viva palavra

Transportasse o sentimento

Que mesmo em poesia andraja

Se faz verdade em alento...

Fosse fogo, ardendo em chamas

Sei, não mais duvidarias...

Talvez meu ser que te clama

Para sempre acolherias!

Enfim teço a ilusão

Com o fino fio de meu verso

Pra aquecer meu coração

Longe do teu universo.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 17/02/2011
Código do texto: T2796858