SUBLIME DELÍRIO
Ah, amores pretéritos,
imperfeitos,
particípios,
verbais.
Ah, satânicos amores
proibidos
de orgasmos explosivos,
ao som de um tango
na madrugada,
fogo,
chama,
que ardem no código íntimo
e na fenda se esvaem.
Ah, platônicos amores
egípcios,
romanos,
sinópticos,
das mensagens que falam
e calam.
Ah, amores presentes
na minha tarde outonal,
o sol sem luz,
morto de dor por você.
No meu corpo fechado,
lacrado,
abafado
dentro de mim
corroendo meu coração,
sofrido,
doído,
faz a tarde
e o outono
queimar devaneios.
Brisa sussurrante
onde a alternância
flutuante dos sonhos
realiza-se entre o querer
e o sorrir
de um amor que jurei amar.
Ah, amores pretéritos,
imperfeitos,
particípios,
verbais.
Ah, satânicos amores
proibidos
de orgasmos explosivos,
ao som de um tango
na madrugada,
fogo,
chama,
que ardem no código íntimo
e na fenda se esvaem.
Ah, platônicos amores
egípcios,
romanos,
sinópticos,
das mensagens que falam
e calam.
Ah, amores presentes
na minha tarde outonal,
o sol sem luz,
morto de dor por você.
No meu corpo fechado,
lacrado,
abafado
dentro de mim
corroendo meu coração,
sofrido,
doído,
faz a tarde
e o outono
queimar devaneios.
Brisa sussurrante
onde a alternância
flutuante dos sonhos
realiza-se entre o querer
e o sorrir
de um amor que jurei amar.