Sozinho
Onde se precipitam
e se cristalizam estas gotículas translucidas
que elucidam e alucinam
e te beijam a face
o rosto e a boca transfiguradas
assumo também que um tanto transviadas
Onde no útil
nas frontes
nos becos estéreis da alma fútil
adiante mais adiante
nas velidas borboletas estreladas
para ter nas mãos a demanda da luz
quisera eu
o brilho do teu rosto
para me alumiar o caminho
e o brilho das noites
pueril
sito
cândido
abrutalhado
perdulário
sozinho...
Vampiro