JANELAS ABERTAS
Abri uma porta,
ela entrou,
arrumou um lugar em minha cama
e não mais saiu.
Está dentro de mim
desde a eternidade.
Reduziu a pó
meus antigos versos,
antigos amores agora
não passam de fotografias.
Sou todo dela,
e me sinto livre.
Há milhares de janelas abertas
dentro de meu espírito.
Olho a rua, olho o mundo,
veja a gente passar.
Mas, em minha casa,
encontro a proteção.
Ela está ao meu lado,
ela é meu esteio.
Daqui não quero
nunca mais sair.
Ela se deita nua
e o mundo parece azul.
Abri uma porta,
ela entrou,
arrumou um lugar em minha cama
e não mais saiu.
Está dentro de mim
desde a eternidade.
Reduziu a pó
meus antigos versos,
antigos amores agora
não passam de fotografias.
Sou todo dela,
e me sinto livre.
Há milhares de janelas abertas
dentro de meu espírito.
Olho a rua, olho o mundo,
veja a gente passar.
Mas, em minha casa,
encontro a proteção.
Ela está ao meu lado,
ela é meu esteio.
Daqui não quero
nunca mais sair.
Ela se deita nua
e o mundo parece azul.