UM PRESENTE SEM PREÇO
Queria te dar um presente
Que fizesse de você a criatura
Mais feliz deste mundo...
Pensei muito e não encontro algo
Que fizesse você sonhar acordada
Levitasse do chão...
Mas quanto mais pensava
Mais abria o vão de meus abismos
De meus inconformismos materiais
Será que tudo o que pensamos
Quando queremos agradar alguém
É o velho paradigma estacionado em
Nossa mente ambivalente que vem à tona?!
Toda vez que nos machucamos
Vem a mãe e nos dá um presente
Um agrado, um sorvete... E esquecemos
Da dor, do machucado e logo o carinho
Da guloseima faz com que nos esqueçamos da dor!
Substituiu ao invés do carinho, do abraço
Por um presente material.
Pesquisei saber algo sobre este acontecido
E li num blog, postado por Rui Fragassi,
Da qual ele diz que tinha uma faxineira sua
Que SEMPRE lhe dizia o seguinte :
Na matemática de Dona Francisca (sua faxineira)
”Quatro abraços por dia dão pra sobreviver
Oito ajudam a nos manter vivos...
Doze fazem a vida prosperar”
Eis que agora sei qual presente
Devo te dar: meu amor quero se possíve forl
Te dar QUANTOS ABRAÇOS EU PUDER!!!
E abraços de um ser amado
Não se esqueça, vale dobrado
Diz um ditado da Itália, Nápoles que fala:
"O colar mais precioso com que se orna a mãe
São os bracinhos de seus filhos"...
E então braços e abraços pra que te quero...
Meu presente fará finalmente
Você levitar...
Quando dois estão abraçados
Tornam-se UM SÓ
e voam pelas asas do Amor.