Devaneios

Estes devaneios

Vieram me incomodar

Levando-me aqueles tempos

Loucos que não voltam mais

Um amor inocente

E ao mesmo tempo malicioso

E o reencontro com você

Foi um prazer reverte

Nessas encruzilhadas

No encontro de dois mundos

A pobreza e a riqueza

O sim e o não

Diga sim novamente

E nunca repita o não

Diga a verdade

Doa a quem doer

Diga novamente que quer me ver

Diga que sou seu

Hoje e para sempre

Agora ou nunca

Diga que é para ontem

E que o amanhã

Nunca será incerto

Como o ontem

Sei que a verdade dói

E estou à espera de um milagre

O milagre da vida

O milagre da restauração

Um tempo melhor

Para se viver

E degustar novamente

Mesmo que por um momento

O sabor do amor

Valsando sobre os primórdios

De nossa existência.

O Poeta Realista
Enviado por O Poeta Realista em 14/02/2011
Reeditado em 14/02/2011
Código do texto: T2792108
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