Sempre, se puder, vou pela poesia...
Poesia querida... Há muito não te procuro.
Na verdade, há dois dias...
Pois é, faz esse tempo que não te falo e nem te rascunho.
Só e muito, escuto. Descubro. Faz um tempo...
Desejei, nesses meus dias de alguma reclusão literária,
que muitas linhas tivessem sido construídas.
Sim, que tivessem sido organizadas e expostas...
Com amor, nesse universo mágico e possível,
que é o de uma página em branco.
Até porque, seguindo o que sinto, idéias não me faltaram...
Nesses quatro dias, tive sonhos, desejos e conclusões.
Tive sorrisos, lágrimas, decepções.
Tive dúvidas. Também certezas.
Tive sim e, com meus olhos, reconheci e descobri.
Me guardei, refleti, mergulhei e sorri, com a boa intuição.
Pelo bem e pelo amor, Flutuei, me afastei. Aprendi.
Pois é... Conclui: Viver ensina. Viver é bom.
Poesia querida... Por mais que tente escrever,
de uma forma outra, que não a sua,
por mais que eu tente, acabo sempre escorregando
pelo olhar e por esses seus doces braços.
Sim, acabo gostando e, sem perceber, viajando por seus
gostosos abraços. Livres e belos...
Que delícia... Calorosos laços de energia.
Assim, doces e quentes, gotas de magia.
Esses são os sorrisos do céu.
Chuva fresca de mel.
Olhar celestial... Firme, tranquilo, açúcar e sal.
São os desejos brilhantes, nossos, desse bom amor universal.
Poesia linda, querida, pelo brilho e significado, você é,
para mim, um momento cheio de luz.
Um beijo muito grande,