Sempre, se puder, vou pela poesia...

Poesia querida... Há muito não te procuro.

Na verdade, há dois dias...

Pois é, faz esse tempo que não te falo e nem te rascunho.

Só e muito, escuto. Descubro. Faz um tempo...

Desejei, nesses meus dias de alguma reclusão literária,

que muitas linhas tivessem sido construídas.

Sim, que tivessem sido organizadas e expostas...

Com amor, nesse universo mágico e possível,

que é o de uma página em branco.

Até porque, seguindo o que sinto, idéias não me faltaram...

Nesses quatro dias, tive sonhos, desejos e conclusões.

Tive sorrisos, lágrimas, decepções.

Tive dúvidas. Também certezas.

Tive sim e, com meus olhos, reconheci e descobri.

Me guardei, refleti, mergulhei e sorri, com a boa intuição.

Pelo bem e pelo amor, Flutuei, me afastei. Aprendi.

Pois é... Conclui: Viver ensina. Viver é bom.

Poesia querida... Por mais que tente escrever,

de uma forma outra, que não a sua,

por mais que eu tente, acabo sempre escorregando

pelo olhar e por esses seus doces braços.

Sim, acabo gostando e, sem perceber, viajando por seus

gostosos abraços. Livres e belos...

Que delícia... Calorosos laços de energia.

Assim, doces e quentes, gotas de magia.

Esses são os sorrisos do céu.

Chuva fresca de mel.

Olhar celestial... Firme, tranquilo, açúcar e sal.

São os desejos brilhantes, nossos, desse bom amor universal.

Poesia linda, querida, pelo brilho e significado, você é,

para mim, um momento cheio de luz.

Um beijo muito grande,

Maü Cardoso
Enviado por Maü Cardoso em 14/02/2011
Código do texto: T2791305
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