Doce primavera

Deita, grama, abraça, rola

Sente meu corpo no teu

Ouça as batidas provocadas por essa frenesi

Respira minh'Alma ardente

Sufocada por esse êxtase

Pêlos eriçados, suor corporal

E as mãos sobem da nuca ao cabelo

Uma onda percorre meu corpo

Embebedei-me com teu perfume

O mais doce já existente

Ponteiros inertes conspiram a nosso favor

Deito minha cabeça em teu peito

Admirando as obras primorosas do céu

Instáveis ao vento

E adormeço em teus braços

O sol despede-se vagamente

Penumbras de uma paixão

E sonho...

Do dia em que dancei a valsa gramínea

Na doce primavera

Emily Lima
Enviado por Emily Lima em 14/02/2011
Código do texto: T2790702
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