Doce primavera
Deita, grama, abraça, rola
Sente meu corpo no teu
Ouça as batidas provocadas por essa frenesi
Respira minh'Alma ardente
Sufocada por esse êxtase
Pêlos eriçados, suor corporal
E as mãos sobem da nuca ao cabelo
Uma onda percorre meu corpo
Embebedei-me com teu perfume
O mais doce já existente
Ponteiros inertes conspiram a nosso favor
Deito minha cabeça em teu peito
Admirando as obras primorosas do céu
Instáveis ao vento
E adormeço em teus braços
O sol despede-se vagamente
Penumbras de uma paixão
E sonho...
Do dia em que dancei a valsa gramínea
Na doce primavera