QUANDO SERÁ                       



Quando será?
Que eu me perdi de mim,
E quando o dia amanheceu,
Já não era mais eu,
E o meu pensamento,
Era todo seu?

Quando será?
Que por amá-lo tanto
Perdi minha paz.
E no dia a dia,
Tentando agradá-lo,
Esqueci de me amar.

Quando será?
Que o meu coração,
Percebeu a ilusão
Em que se perdeu,
Que você foi um sonho,
E que nunca foi meu.

Quando será?
Que vou compreender,
Nosso tempo passou,
Tudo terminou,
Só ficou saudade
De um doce querer.



Uma flor com carinho para  quem me lê, beijos.

Luiz Vila Flor

"TRANCENDÊNCIA":


O poeta não se perde nunca!
Ele se encontra na abstração, 
Na contemplação do essencial, 
No sonho, no supra material. 

Seus versos são o encontro casual 
Da realidade com o desiderato,
Do infinito com o finito dele próprio. 

O poeta, assim, descobre-se, livre. 

Lindíssima inspiração querido poeta, agradeço por se inspirar nos meus humildes versos.