Réu Liberto
Venha sentar no sofá,
ligue a televisão.
Vem me dar sua mão,
me beijar e então venha ser feliz.
Venha se despreocupar,
venha amar, por que não?
Quero muita paixão
nessa nossa união que eu tanto quis.
Nem sempre a gente consegue
momentos de paz, alegria e amor.
A vida da gente persegue
A tristeza que traz nostalgia e dor.
Mas amor demais ajuda a superar tudo o que for.
Traga a cerveja pra cá
e os seus lábios de mel.
Hoje estou lá no céu,
hoje sou como o réu livre da prisão.
Quero poder abraçar
e fazer muito amor
com você e supor
que, às vezes, a dor não existe, não.
Rio, 07/05/1994