(ARPOADOR) 'amanhecer e entardecer de um rio'

(ARPOADOR)

'amanhecer e entardecer de um rio'

no amanhecer desse mar

de buscas nas calçadas

onde pisei menina

no chá mate

na tão azul piscina

nas ondas do Arpoador

nada era tão quente, tão calor

entre flowers and peace

no tom , nara e chico

a maresia das tardes

na alegria de rir, um ser feliz

onde foi seu bronzeado?

talvez esteja dentro da noite

no barulho desse mar

ou em algum bar

nos sonhos em ondas

que não posso ter mais

pois não há flowers and peace

assim triste me faz, tão desolada

onde estará você nas insanas buscas

me diz, diz pra mim

assim eu possa descalça andar

caminhar, caminhar

e não me sentir tão pequena

como a minha velha Ipanema

que roda agora diante das lágrimas

salgando a esperança

dessa maravilhosa cidade

que me faz ainda bem

sem te ver assim, meu bem

diz pra mim onde acertei

onde eu errei e vou te buscar

diga agora aqui tão perto de mim...

como estou agora assim

no entardecer desse mar

tendo tanta pena de mim

e porque não

ter pena de nós dois?

o Arpoador já dizia

que é dor

mas não saudade

tão presente nas pedras

aos meus pés

as lágrimas

do ontem de nós dois

@ Cíntia Thomé

2011

@DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Cíntia Thomé
Enviado por Cíntia Thomé em 12/02/2011
Código do texto: T2788336
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.