Sentimentos...
Nas bucólicas horas matinais
Remoendo fatos não muito antigos...
Instigantes pensamentos povoam...
Este nobre e singelo recinto.
Nas paredes restos de poesia e poeira,
Das idas horas de um amor vivido...
Tatuado a baton vermelho ...
Está seu nome no espelho antigo.
Nem as traças foram polpadas,
Tiveram suas grafadas marcas...
Nas roupas de dormir espalhadas...
Que vivem no chão da memória.
Aquele velho vinil...que ouviam,
Jaz no canto da sala esquecido...
Nem marcas de terem sido ouvido,
Em suas digitais aí deixadas.
A chuva lá fora é a mesma...
As lembranças aqui dentro fomenta,
Uma dor que teimosa alimenta...
A fagulha do que foi esta história.