Ama-me...
É madrugada...
A brisa fresca penetra pela ventana
Onde a cortina esvoaçante de voal,
Baila... baila descontraída.
Meu corpo jaz inerte sobre a alcova,
Lençóis alvissimos de algodão macio...
Delirante suspiros ecoa madrugada a fora,
Um delicado toque incêndeia-me...
Ama-me...
Já é hora!
A madrugada caminha lentamente...
Em busca de um novo sol...
Corpos que se fundem num prazer...
E no adormecer e sonhar...
Com as divinais cores do arrebol.