DEZ DIAS, UMA ETERNIDADE



Dez dias se passaram
parecendo eternidade,
ao peito danos causaram
torturando com saudade.

Se diz, vem coisa boa
logo após a tempestade,
como a calmaria na lagoa
ou dos santos a bondade.

Após a tristeza veio o presente
pra minha alma acalmar,
abracei teu corpo ardente
de paixão a te queimar.

Nesse abraço caloroso
teu corpo tremeu de desejo,
e foi mais que gostoso
ao dar-me um grande beijo.

Mesmo sendo uma dama
não pudestes me negar,
a vontade de ir pra cama
e teu corpo me entregar.

Num instante encontramos
um leito cheiroso e macio,
e como bicho nos amamos
abrandando minha tara e teu cio.

Neto Madeiro
Joaquim de Sousa Madeiro
Enviado por Joaquim de Sousa Madeiro em 09/02/2011
Reeditado em 18/02/2011
Código do texto: T2782553
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