NAVEGANDO COM A SAUDADE
Navegando com a saudade, no extenso mar gigante sem fim, que faz da enorme embarcação, mais parecer um batel.
Ajuntou o marinheiro as cordoalhas – ao longe no horizonte olhou o atro da noite – viu o céu baço, sem estrela...
Sentiu no peito uma dolência, pois a saudade vinha com tal acerbo. Aliviou – se ao sentir em tua face um vento fagueiro! Fechou os olhos junto à proa do navio – em teu amor pensou fortemente, sentiu no coração a paixão exarcebar... Restava apenas esperar.
E segue o marinheiro em seu navio no extenso mar sem fim!
Navegando com a saudade, saudades do teu grande amor.
Texto de Marquinhos poesia