Flor do asfalto, encantada flor de seda,
sugestão de um crepúsculo de outono,
de uma folha que cai, tonta de sono,
riscando a solidão de uma alameda...
( Flor de Asfalto - Guilherme de Almeida)
EMBATES
E, de repente
em meio a toda essa
contraditória existência,
uma flor rebenta e nasce pela brecha do asfalto
sem saber dos beija-flores e dos predadores...
Instantes de paz...
Meus olhos encontrando os teus
quando as bocas silenciam
e depomos as armas...
Sublimes interregnos.
Há pequenos armistícios nestas guerras!