Flor do asfalto, encantada flor de seda,
sugestão de um crepúsculo de outono,
de uma folha que cai, tonta de sono,
riscando a solidão de uma alameda... 

( Flor de Asfalto - Guilherme de Almeida)





EMBATES



 
E, de repente

em meio a toda essa
 
contraditória   existência,

uma flor rebenta e nasce pela brecha do asfalto

sem saber dos beija-flores e dos predadores...


Instantes de paz...


Meus olhos encontrando os teus

quando as bocas silenciam

e depomos as armas...


Sublimes interregnos.


Há pequenos armistícios nestas guerras!






tania orsi vargas
Enviado por tania orsi vargas em 09/02/2011
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