SOBRE TUDO, O AMOR
Se me tocares na vulva de minha alma
Com esses beijos cálidos, efervescentes ,
Com esses desejos de amor doces, inocentes,
Se me tocares no fundo de minha alma,
Eu não diria aqui: Mulher impura!
E nem uma maldade eu te diria,
Não juraria amor, nem minhas juras
À tua inocência eu juraria.
Porém, estando eu em meu degredo,
Ávido de amor, eu te lembrando,
E amando-te à sombra do segredo,
Eu diria já pensando em meu futuro:
Mulher do meu amor! Meu doce medo,
Que fazes num cabaré nessa procura?
18/10/2006
Geraldo Altoé