Ainda te amo!
Rompeu-se o silêncio...é noite,
Havia um tempo: a pensar
Explosões de confianças, tudo para o ar...
O coração inclodena dor sepulcral.
Rompeu-se o silêncio...é madrugada,
Um fio de voz no fio do fone...
Tudo era igual: antes da fúria,
O mesmo tom manso, falar sereno.
O silêncio foi rompido...
Trazia com ele respostas do travesseiro,
As mesmas falas nuas,em busca da fruta,
O cheiro do cio... da terra molhada.
Rompeu-se o silêncio- um grito ecoou...
Na pausa noturna_ não mais chora,
Lá fora, o vento que a folha balança...
Aqui dentro...o amor, aflora!