Segredos do Amor...
Segredos do Amor
Ah, esta humanidade carente....
Busca no outro a guarida,
Esquecendo-se que é inutilmente,
Pois o outro ser também doente...
No seu silêncio eloquente,
Vive em paranóia compulsiva.
Então vem logo o desgaste,
Florence então a solidão...
Brota um desejo ardente;
Neste coração só e carente...
Em deixar de ser uma ilha,
Busca navegar outras águas...
Para curar sua emoção
E tentar sair da solidão.
Este navegar é tão vago...
Turbulências emocionais,
Afetando a inteligência
E também os órgãos vitais.
Os gestos antes tão singelos,
Hoje grotescos e brutais.
Porém o coração persiste...
Em buscar o que não existe,
Caindo na depressão.
Fase de silêncio gritante,
Falta-lhe amor e companhia,
As mãos para se apoiar.
E ele que já foi uma ilha...
Foi porto para atracar;
Sente-se nas mãos do destino.
Tão frágil feito um menino,
Solto ao vento deprimido...
Sem ninguém para o abraçar.
Falo desta humanidade,
Tão carente de amigos.
O amor que vivifica
A empurra para frente,
A faz viver confiante
Buscar uma vida contente.
Perdeu sua confiança e visão,
Deixou seu amor pelo irmão
Os poucos amigos se foram.
Portanto é bom repensar...
E viver sem ter mais medo...
Entender a vida então,
Saber que o amor humano...
Nem sempre está na conquista...
Mas no modo que cultivas
Aquilo que cativar.
O amor é a experiência
É colo pra nossa carência,
É uma bela poesia,
Sem neuras e fantasias
A mais bela poética e magia.