AMOR, VOZ E POESIA






Pedi ao vento
para arrancar o indigesto
a retrogradação
que personidramatiza – o que é belo!

assim
poder gritar ao mundo
que TE AMO – e como é palpável
a minha sublimidade

em todos os lugares
parar o trânsito – insensatez na flor
do ato que desato - em réstia a exata voz

e com brandura
em todas as esquinas deste
concreto mundo – expor os meus
sentimentos

em cada rosto
em cada cidade
a limpidez frêmita
da minha poesia

:

descompassos, linhas, cálculos
multiplicando a matéria e espessura
de um suntuoso coração – que apaixonado
ocupa o meu corpo

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 05/02/2011
Código do texto: T2773442
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