SAIR DE TI

Meu peito só, desvairado,louco

De mim rasgando mil fronteiras

E lento... d’alma a esteira

Exausto, só e rouco

Exaurido! Exalada estrela

Tristonho tino do que não têm sono

Tento ler por linhas tortas

Nau sem leme, mar insano

Sem rota

Fugir de ti!... Mas como?

Quero sair!

Olho pra trás, por sobre o ombro

Meu assombro!

Morto engano, escombro...

Não há nenhuma porta.

Vivianna di Castro
Enviado por Vivianna di Castro em 05/02/2011
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