SAIR DE TI
Meu peito só, desvairado,louco
De mim rasgando mil fronteiras
E lento... d’alma a esteira
Exausto, só e rouco
Exaurido! Exalada estrela
Tristonho tino do que não têm sono
Tento ler por linhas tortas
Nau sem leme, mar insano
Sem rota
Fugir de ti!... Mas como?
Quero sair!
Olho pra trás, por sobre o ombro
Meu assombro!
Morto engano, escombro...
Não há nenhuma porta.