Escadarias da solidão

Sentado nas escadarias da soturnidade

Tudo é silencioso

À passagem do homem estranho

A chuva bate tinindo

Como cacos estilhaçados

A chuva bate chovendo

Na paz da calma ondulada

Do vento cruzado

Em xadrez

E nas escadarias da solidão

A soledade

Coexiste dentro da mágoa

Dentro da dor

Paulo Martins

PauloMartins
Enviado por PauloMartins em 05/02/2011
Reeditado em 28/03/2011
Código do texto: T2773131
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