Escadarias da solidão
Sentado nas escadarias da soturnidade
Tudo é silencioso
À passagem do homem estranho
A chuva bate tinindo
Como cacos estilhaçados
A chuva bate chovendo
Na paz da calma ondulada
Do vento cruzado
Em xadrez
E nas escadarias da solidão
A soledade
Coexiste dentro da mágoa
Dentro da dor
Paulo Martins