UM AMOR DE FÊNIX...


As asas da fênix estavam

batendo asas

em seu próprio rodamoinho...

que agora a elevava àqueles

píncaros...

os mais agrestes...os mais

pontiagudos,

porque de seu destino ela mesma

era a mestra,

e feita de um voo rasante....

inimaginável !


Seu corpo vibrava,e ela lutava em

seus calores,

que mesmo sentindo-os, deles não

queria mais saber,

pois seus desejos eram como uma

folha caída,

que agora o vento transversal

em suas asas

a fazia vibrar, sem contudo perder

seu rumo

que sua mente pássara mostrava

nesse seguir em frente.


E sua direção era uma perspectiva

romântica,

que ia primando em seus resquícios

de realidade,

porque agora apenas isso lhe trazia

mais esperanças.


Estava difícil entender esse seu voo

inaugural.

Então fechei meu livro.

Eu estava queimanto.

E teria que me acostumar aos

renasceres dela.

Porque de fênix...certamente se

transformaria

num dragão feito da mais pura

realidade,

e ele tentaria engolir meu on....

de uma vez.


Ah ...fênix...quanto mais eu penso

em você

mais e mais tuas chamas me

devoram,

nesta paixão que ainda insiste

em ser ilusão.


Te quero ave do fogo...

da dança do fogo !

Em que cume estás que nem

te vejo?


Voa ...

Vem...meu amor escondido.

Traga  tuas chamas de novo.

Vamos queimar tudo.

 

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Autor: Cássio Seagull

Poesia que fiz em 05-02-11 às 00.15 h em SP

Lua nova - chuvas - 27 graus

Beijos e abraços para você...Bom sábado.

cseagull2@hotmail.com

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