PERDIDA
Andei nessa rua deserta sem pensar,
Sem entender as largas sombras
Que seguiam meus passos...
Logo pensei que se estivesses aqui,
Eu não teria medo, segurando tuas mãos,
Caminharia sempre, até o eterno chegar.
Mas você não estava ali...
Minha mão ficou vazia de ti,
Andei num labirinto dentro de mim,
Busquei regressar, seguindo meu coração...
A saudade apertou, machucou.
Continuo andando,
Ferida pelas marcas cravadas,
Não quero parar,
Vou de encontro com a paz.
Não tenho nada nas mãos,
Tem que haver um fim,
Minha alma se perdeu de ti,
Eu me perdi de mim...
Não acho a estrada dos sonhos, nem da vida.
Sem ti, fiquei sem querer seguir...
Não vejo caminhos por onde queira ir.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso
Andei nessa rua deserta sem pensar,
Sem entender as largas sombras
Que seguiam meus passos...
Logo pensei que se estivesses aqui,
Eu não teria medo, segurando tuas mãos,
Caminharia sempre, até o eterno chegar.
Mas você não estava ali...
Minha mão ficou vazia de ti,
Andei num labirinto dentro de mim,
Busquei regressar, seguindo meu coração...
A saudade apertou, machucou.
Continuo andando,
Ferida pelas marcas cravadas,
Não quero parar,
Vou de encontro com a paz.
Não tenho nada nas mãos,
Tem que haver um fim,
Minha alma se perdeu de ti,
Eu me perdi de mim...
Não acho a estrada dos sonhos, nem da vida.
Sem ti, fiquei sem querer seguir...
Não vejo caminhos por onde queira ir.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso